BLOG DO SILVIO CORRÊA
sábado, 28 de março de 2020
RETOMANDO O BLOG
Com a chegada do inimigo invisível, o vírus coronavírus, voltou a vontade de registrar as minhas opiniões, os meus sentimentos e emoções neste blog. E como sou dos que acredita na ciência, na OMS e nas experiências dos outros países ao redor do mundo, defendo o isolamento social como a melhor forma de nos protegermos e protegermos a todos e todas que amamos contra a contaminação, vou ter bastante tempo para escrever. Me desculpem por isso. Saúde para todos nós.
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Fala no CONSUN do dia 27/09/2016
Eu gostaria de estar falando para o Professor Alex, mas como o prof. Rui fez parte da atual gestão, lá vai, não me sinto feliz pelo que vou dizer, mas eu e o Marcus fomos eleitos com 590 votos para representar os servidores técnico-administrativos em educação no Consun, e, portanto, não posso me furtar de lamentar que a gestão que se encerra será lembrada como a gestão do quase:
1) quase resolveu o problema de salas de aula com um prédio que continua interditado;
2) quase corrigiu as injustiças que ocorreram no enquadramento dos técnico administrativos em educação no PCCTAE;
3) quase avançou na realização de uma consulta democrática para reitor;
4) quase usou o poder discricionário e a autonomia universitária para autorizar a flexibilização da jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos em educação para todos que apresentaram planos de trabalho de acordo com a legislação federal e normas internas, e
5) quase alterou o programa de Ações Afirmativas para excluir candidatos cotistas, por proposta elaborada pelo pró-reitor de graduação que, aparentemente, continuará sendo pró-reitor.
Nem todos os técnico-administrativos em educação:
Serão comprados,
Serão submetidos,
Se calarão.
QUE VENHAM OS NOVOS TEMPOS.
1) quase resolveu o problema de salas de aula com um prédio que continua interditado;
2) quase corrigiu as injustiças que ocorreram no enquadramento dos técnico administrativos em educação no PCCTAE;
3) quase avançou na realização de uma consulta democrática para reitor;
4) quase usou o poder discricionário e a autonomia universitária para autorizar a flexibilização da jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos em educação para todos que apresentaram planos de trabalho de acordo com a legislação federal e normas internas, e
5) quase alterou o programa de Ações Afirmativas para excluir candidatos cotistas, por proposta elaborada pelo pró-reitor de graduação que, aparentemente, continuará sendo pró-reitor.
Nem todos os técnico-administrativos em educação:
Serão comprados,
Serão submetidos,
Se calarão.
QUE VENHAM OS NOVOS TEMPOS.
AÇÕES AFIRMATIVAS 2016 - NÓS VENCEMOS
Acontecendo a aprovação na reunião do CONSUN de 30/09/2016 ou em outra data, da EMENDA ao parecer nº239/2016, proposta construída de forma totalmente equivocada pela PROGRAD - sem ouvir a comunidade interna, o CONSUN, o CEPE e o movimento negro - que originalmente propunha alterações no Programa Ações Afirmativas que resumidamente teriam como resultado a criação de uma quota de 50% das vagas do vestibular para alunos de escolas particulares, com uma projeção de exclusão caso, por exemplo, já estivesse em vigor no vestibular de 2016 teria impedido o ingresso de algo em torno de 400 alunos cotistas. Algumas questões ficam evidentes e nunca serão esquecidas:
1) O parecer nº 239/2016, da lavra do Celso Loureiro Chaves, propunha a aprovação na íntegra da proposta da PROGRAD;
2) O parecer somente não foi aprovado porque o Lourenço e eu pedimos vista ao processo;
3) O movimento estudantil deu exemplo de unidade e organização ao ocupar a Reitoria e negociar não só a manutenção do Programa de Ações Afirmativas mas avanços no Programa;
4) Esta é uma vitória da mobilização, do debate e da construção coletiva.
BALANTA: NENHUM COTISTA A MENOS!!!
segunda-feira, 28 de março de 2016
MINHA TRAJETÓRIA NA UFRGS:
- Ingressei em 13/08/1980,
uma sexta-feira 13, como agente administrativo, acho que deu azar para
eles;
- Participei de todo o
processo de enquadramento no PUCRCE, tentando garantir que nenhum colega
sofresse prejuízo no seu enquadramento;
- Realizei prova de
ascensão funcional para o cargo de Técnico em Assuntos Educacionais, viva
a ascensão funcional, pois somente com ela teremos carreira;
- Atuei como secretário do
Centro de Investigação do Gondwana – CIGO, no Instituto de Geociências;
- Atuei como Secretário do
Curso de Pós-Graduação em Geociências, época em que também atuei no
gerenciamento do convênio UFRGS (IGEO) - PETROBRÁS;
- Fui representante dos Técnico
Administrativos em Educação no Conselho do Instituto de Geociências;
- Fiz parte da chapa de
retomada da ABSURGS, responsável pelo saneamento da entidade e pelo
resgate do seu papel não apenas associativo, mas também de órgão
encarregado de encaminhar as lutas dos Técnico Administrativos em Educação;
- Compus o grupo inicial na
ASSUFRGS, que implementou uma proposta de alfabetização e preparo dos
colegas para realizarem as provas do supletivo, que chegaram a ser
aplicadas aqui na UFRGS;
- Fui representante dos Técnico
Administrativos em Educação no Conselho Universitário; estando presente na
proposta pelo fim do jetom e na briga para aumentar o número de
representantes de Técnico Administrativos em Educação no CONSUN e no CEPE,
sendo que até hoje a UFRGS é uma das IFEs com maior número de Técnico
Administrativos em Educação em seus conselhos superiores;
- Inclusive quando da
imposição de que 2/3 da composição do CONSUN e do CEPE fosse de docentes,
fui autor da proposta que garantiu que estes docentes fossem eleitos e não
indicados, como queria a Administração Central da época;
- Membro do Conselho
Deliberativo da FAURGS, eleito pelo CONSUN, por dois mandatos;
- Presidente eleito do
Conselho Deliberativo da FAURGS;
- Participei da Comissão
Encarregada de Redigir o Regimento Geral da UFRGS (membro mais votado), o
CONSUN não era tão reaça, quem ficou em segundo lugar foi o Prof. Paim,
que veio a ser vice da WRANA e acabou sendo o presidente da comissão.
Técnico ser o mais votado tudo bem, mas daí a ser presidente de comissão
para reforma do Regimento Geral, já seria demais.;
- Co-autor do Art. 27 do RG, que garante
que os serviços de assistência à comunidade universitária, RU's, Creche,
Casas de Estudantes, Colônias de Férias e outros, que venham a ser
criados, serão regulamentados no Regimento Interno da Reitoria;
- Autor da proposta de criação da comissão
permanente do CONSUN chamada: Comissão de Interação
Universidade-Sociedade;
- Presidente da Comissão de Interação
Universidade-Sociedade;
- Assessor da Reitora, co-responsável pela
Pró-Reitoria de Recursos Humanos e pela criação de Órgão específico para
tratar dos Assuntos da Comunidade Universitária, a ASSUCOM;
- Superintendente dos Assuntos da
Comunidade Universitária;
- Supervisor da pesquisa de preços de
medicamentos IGPM-POA, realizada mediante convênio firmado entra a
FIPE-USP e a Faculdade de Ciências Econômicas;
- Presidente da CPPTA;
- Coordenador Geral da
Assufrgs;
- Coordenador da CIS.
Durante o período em que estive na
administração superior, não fui representante dos Técnico Administrativos em
Educação em nenhuma instância e não atuei no vestibular em nenhuma função.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Pessoal, vou contar uma história para vocês, sobre 30 horas:
Ingressei na UFRGS em 1980, para
trabalhar no Instituto de Geociências, à época localizada na Rua General
Vitorino, nº 255, centro de Porto Alegre, a gente tinha um relógio ponto, mas
ninguém controlava o ponto, todos deveriam fazer 40 horas, mas isto não era o
mais importante, aliás, hora-bunda nunca foi sinônimo de eficiência ou eficácia
no fazer. Todos tinham compromisso com a instituição e o que importava de fato
era as coisas funcionarem, alguns dias se faziam 8 horas, noutros menos horas e
em muitos outros, mais horas.
Naquela época, praticamente
ninguém queria trabalhar nas unidades que já estavam no Campus do Vale e era
moeda de barganha o pagamento de horas extras para quem fosse trabalhar lá.
Quando as instalações do
Instituto de Geociências ficaram prontas no Campus do Vale e chegou a hora da
transferência, os técnico administrativos em educação se uniram e em acordo com
a direção ficou definido que teríamos um turno livre por semana para tratarmos
de questões pessoais. O velho relógio ponto nos acompanhou.
Quando chegamos no Campus do
Vale, descobrimos que algumas unidades, uma com certeza, que por lá estavam e
que se orgulhavam do fato dos técnico administrativos em educação cumprirem às
40 horas semanais, usava(m) do que seguinte artifício, havia um rodízio entre
os servidores técnico administrativos em educação, autorizado pelas
direções/chefias, na hora de bater os cartões na entrada e na saída.
A partir deste momento, passamos
a reivindicar o direito de fazermos 30 horas e conquistamos, para todos, este
direito.
Sempre defendi às 30 horas, tanto
que quando, por um breve período, respondi pela Pró-Reitoria de Recursos
Humanos, juntamente com outra colega, decidimos que os colegas iriam trabalhar
30 horas, bandeira histórica da FASUBRA. Quando dividimos a Pró-Reitoria em
duas grandes áreas, RH e Assuntos da Comunidade Universitária, nas duas os
colegas continuaram trabalhando 30 horas e, na que eu era responsável, não
trabalhavam no dia do aniversário, se quisessem.
Não se trata de uma defesa
burocrática ou legalista, sempre defendi que o compromisso com a instituição
não se dá pelo número de horas que dedico a estar ”sentado” na instituição, e
sim ao comprometimento institucional que temos, todos nós temos DE, dedicação
exclusiva, e, portanto, estamos disponíveis a qualquer momento para as
atividades da universidade, desde que tenham sido construídas de forma coletiva.
A universidade abre suas portas às 7 horas e encerra após as 23 horas, a
universidade funciona aos finais de semana, a universidade realiza saídas de
campo, trabalhos de extensão e, atualmente está on-line 24 horas, com os cursos
EAD. Enganam-se os que pensam que tudo isto seria possível sem o trabalho e a
parceria do técnico administrativos em educação.
Todos os trabalhadores deveriam
ter carga horária reduzida de trabalho, isso geraria melhor qualidade de vida e
mais postos de trabalho. Neste caso, somos vanguarda desta luta. Não pode haver
retrocesso.
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
TESE PARA O III CONASSUFRGS
A CATEGORIA QUER AVANÇOS
III CONASSUFRGS - 05 a
07 de novembro
Quando nós, do grupo A
Categoria Quer Avanços, decidimos escrever este material para o CONASSUFRGS,
partimos de alguns princípios que balizam toda a nossa atuação no movimento dos
trabalhadores e, mais particularmente, no movimento dos técnico-administrativos
em educação. Sob esses princípios, buscamos um sindicato independente, que
tenha condições de ser um instrumento real na luta dos técnico-administrativos
da UFRGS, UFCSPA e IFRS, são eles:
1) Consideramos que uma sociedade justa e
igualitária somente se realizará a partir da luta auto-organizada dos
trabalhadores;
2) Respeitamos todas as convicções políticas e
partidárias existentes na categoria; contudo, defendemos que o movimento sindical
deve ser independente de partidos, centrais, governos e reitores. Ou seja, não
nos opomos a partidos e centrais sindicais, mas somos contrários a qualquer
tipo de aparelhamento do sindicato.
3) Temos consciência da crise mundial do
capitalismo e dos ataques aos trabalhadores e movimentos sociais, representados
no Brasil pelo governo Dilma;
4) Temos convicção de que é necessário
lutar contra o avanço reacionário e fundamentalista no congresso nacional;
5) Temos certeza das escolhas equivocadas
do governo Dilma, PT/, PMDB e partidos aliados.
6) Acreditamos
que uma categoria politizada deve ter consciência e preparo para combater todas
as formas de exploração, opressão e desigualdade (LGBTfobia; de gênero; de
raça; de religião; de classe e outras).
1 Greve de 2015 – A Luta
dos Técnico-Administrativos em Educação Diante da Política de Ajuste Fiscal
Aplicada pelo Governo
A
greve nacional da FASUBRA foi a maior e a mais duradoura da história da
Federação. Na atual conjuntura, o governo federal, por meio de sua política de
ajustes fiscais, tem cortado verbas de diversas áreas (na Educação houve um
corte de 10 bilhões, embora o lema seja “pátria educadora”). Além disso, há
diversos “pacotes”, projetos de Emendas Constitucionais e Medidas Provisórias
(664 e 665) que ameaçam retirar direitos das trabalhadoras e trabalhadores e “sucateiam”
o serviço público (tais como o fim do abono permanência e a suspensão dos concursos
públicos).
Mesmo
com a implementação do ajuste por parte do governo, a categoria obteve
conquistas que, apesar de não atingirem os nossos anseios, foram fruto da forte
mobilização e atuação dos técnico-administrativos em educação no movimento
paredista. Após 30 dias de greve, o governo apresentou proposta de 21,3% dividido
em 4 anos, o que significaria engessar o movimento e acumular mais perdas
inflacionárias até 2019 (conseguimos, com muita pressão, reduzir o prazo para 2
anos). Além disso, no início do movimento paredista, o secretário do MPOG
afirmou que, se fosse para alterar o step, seria para reduzi-lo, mas a greve
conquistou 0,1% no step em 2017.
O
que conquistamos é insuficiente, tendo em vista a nossa pauta. Porém
valorizamos nossas conquistas diante de uma conjuntura de ajuste à custa das
trabalhadoras e trabalhadores, em que as diversas greves que ocorrerem no país,
no máximo, têm conseguido manter os direitos (em geral, sem conquista alguma na
pauta de reivindicações).
É
importante ressaltar que, infelizmente, a maioria da FASUBRA priorizou a
atuação partidária em detrimento da categoria, como, por exemplo, no posicionamento
de rejeição dos 19%, quando o único delegado da ASSUFRGS no CNG a defender que
as bases fossem consultadas foi o delegado representante da Categoria Quer
Avanços. Essa atitude de não consultar as bases caracteriza, novamente, que o
movimento foi conduzido pela direção, com deliberações prontas para o CNG
aprovar, mostrando que é uma decisão de poucos legitimando uma greve de
direção.
Acreditamos que a base deve ter autonomia e as
decisões devem emanar da base. Por fim, ressaltamos: quando a categoria se
mobiliza, para garantir direitos e buscar a sua pauta de reivindicações, ela já
é vitoriosa e, por conseguinte, o instrumento de luta também o é. PARABÉNS A
TODAS E TODOS QUE CONSTRUÍRAM A GREVE E LUTARAM, BRAVAMENTE, PELA CATEGORIA.
2 Universidades e
Institutos Federais
Desde
a sua criação, os Institutos Federais tem características mais favoráveis à
valorização dos servidores técnico administrativos em educação, do que os
técnico-administrativos em educação das universidades, como por exemplo:
a)
representação paritária nos conselhos superiores;
b)
voto paritário nas eleições de diretores e reitor;
c)
possibilidade de candidatar-se a direção de Campus, desde que possuam nível
superior.
Portanto, a luta não se esgotará até
avançarmos para que essas garantias sejam estendidas em lei aos técnico-administrativos
em educação das universidades. Defendemos a paridade em todos os espaços de deliberação
universitária. Caso a eleição paritária não seja conquistada, continuaremos
defendendo o voto nulo.
Precisamos
encarar sem hipocrisia a questão das trinta horas para todos os técnicos
administrativos em educação. É
necessária a padronização desse regime em todos os espaços de trabalho, independente
de decisões técnicas e legais. Trata-se
de uma decisão política, que deve ser firmada em um acordo franco e responsável
entre as partes.
3 Balanço político da
Assufrgs, Políticas sindicais, Reforma Estatutária, Organização, Estrutura
Sindical e Proporcionalidade
Categoria
diz SIM ao Fim da Proporcionalidade – Referendar a Vontade da Categoria e
Reorganizar a Estrutura da ASSUFRGS é Necessário
Em
plebiscito, realizado em novembro de 2014, ampla maioria decidiu pelo fim da
proporcionalidade na composição da Coordenação da ASSUFRGS: 68,85% dos
votantes. Defendemos, por conseguinte, que o CONASSUFRGS deve referendar a posição
expressa pela categoria. Nesse sentido, dizer SIM ao FIM DA PROPORCIONALIDADE é respeitar a vontade dos
técnico-administrativos em educação sócios da ASSUFRGS.
3.1
Por Que Defendemos o Fim da Proporcionalidade?
A
proporcionalidade mostrou-se uma
opção que torna quase impraticável o
convívio e a gestão da ASSUFRGS. Não é de hoje que os interesses da
categoria acabam sendo prejudicados, em função da verdadeira disputa que se dá
entre as chapas que integram a coordenação da ASSUFRGS. As brigas internas
inviabilizam qualquer consenso sobre o que deve ser feito e como deve ser
feito. Temos certeza de que a proporcionalidade acaba invertendo as prioridades
da luta, fazendo que as discussões se percam nas pequenas questões do dia a
dia, ao invés das grandes questões de organização do movimento da categoria. Há
instâncias previstas no próprio Estatuto da ASSUFRGS (Conselho de Delegados e
Conselho Fiscal) que deverão, juntamente com a base da categoria, cumprir o controle
de gestão. O papel
da oposição à coordenação da ASSUFRGS é fundamental, exercendo sua função nas
demais instâncias do sindicato, fiscalizando a coordenação, exigindo que ela seja
responsável pelos seus atos.
Por
esses motivos, defendemos o fim da proporcionalidade na composição da
coordenação: a chapa que alcançar a maioria dos votos deverá ocupar integralmente
todos os cargos da coordenação.
3.2
Organização e Estrutura Sindical com o Fim da Proporcionalidade na Coordenação
da ASSUFRGS
Defendemos,
com o Fim da Proporcionalidade, um sindicato que se volte mais às lutas pelos
direitos e reivindicações da categoria, do que ao associativo. Ressaltamos,
contudo, a necessidade de manutenção da parte associativa da ASSUFRGS.
Propomos, nessa lógica, a redução do número de coordenadores, uma vez que não
há necessidade de mais de um coordenador em algumas pastas com o fim da
proporcionalidade; a criação do Departamento de Cultura, Esporte e Lazer; a
ampliação do mandato da coordenação; e um Conselho Fiscal formado pela (s)
chapa (s) não eleita (s) nas eleições da Coordenação. Propomos a seguinte
estrutura:
a)
Coordenação
formada por 09 membros :
Coordenação
Geral (INCLUSIVE com a competência de implementar a Formação Política e Sindical) – 02 coordenadores
Coordenação
Administração, Finanças – 02 coordenadores
Coordenação
de Divulgação e Imprensa – 01 coordenador
Coordenação
Jurídico, Relações de Trabalho (com a competência de implementar as políticas
de Saúde e Segurança do Trabalhador) – 01 coordenador
Coordenação
de Assuntos de Aposentadoria – 01 coordenador
Suplentes
da Coordenação e/ou Departamento: 02
Totalizando
05 coordenações e 01 Departamento, distribuídos em 09 coordenadores titulares e
02 suplentes.
b)
Criação
do Departamento de Cultura, Esporte e Lazer: propomos que seja criado o
Departamento de Cultura, Esporte e Lazer, composto por 02 membros, eleitos
conjuntamente com a coordenação. Esse Departamento terá caráter executório,
subordinado à Coordenação, para implementação de ações que visem à promoção de
cultura, esporte e lazer, bem como com a finalidade de supervisão da Sede
Campestre e da Colônia de Férias da ASSUFRGS. Para executar tais atividades o
Departamento contará com autonomia financeira de até 10% da arrecadação mensal.
c)
Mandato
de 03 anos: ampliação do mandato para 03 anos, para que a coordenação eleita
consiga implementar seu plano de gestão.
3.3 Alteração Estatutária
Propomos que
os associados em débito tenham sua participação vedada nas eleições do
sindicato, bem como em todas as atividades da entidade ou de representação desta
que impliquem em gastos financeiros para a ASSUFRGS. Por fim, defendemos que
coordenadores em débito com a entidade deverão ser afastados da coordenação.
Somente a total quitação do débito devolve ao associado o total e irrestrito
direito de participação, bem como as funções do coordenador.
4 Terceirização
A
terceirização é uma dura realidade para boa parte dos trabalhadores brasileiros,
é uma forma de precarizar ainda mais as relações de trabalho e cortar direitos,
abrindo margem inclusive para relações análogas à escravidão.
A
luta contra a terceirização passa forçosamente pela retomada de concursos
públicos para todos os cargos previstos no PCCTAE. É óbvio que os trabalhadores
terceirizados em exercício na UFRGS, UFCSPA e IFRS necessitariam, para poderem
concorrer às vagas deste concurso, de preparação especialmente dirigida aos
mesmos. Portanto, defendemos que el@s devam ser incorporad@s ao PCCTAE,
independentemente de terem prestado concurso.
A
terceirização não é boa nem para a instituição, nem para os trabalhadores
terceirizados. Devemos lutar pela sua reversão, mas até que obtenhamos essa
vitória, cabe a nós, trabalhador da base da Assufrgs ver-los como colegas para lutarmos
lado a lado e dar todo o amparo político e jurídico contra os assédios e pressões
que estes colegas sofrem, sob pena de nosso sindicato não ser representativo do
conjunto de trabalhadores terceirizados e técnicos administrativos em educação
das universidades e institutos federais.
Além
disto, a terceirização através de bolsistas das diversas fundações e projetos
de pesquisa também precisa ser lembrada e encarada como a terceirização através
de empresas.
Já
com relação à terceirização através dos bolsistas PRAE e REUNI, que participam
do Programa de Benefícios da UFRGS, defendemos que a finalidade da bolsa é
garantir minimamente a permanência dos mesmos em condições de só estudar e
desenvolver atividades que tenham a ver com sua formação acadêmica.
Os alunos não devem substituir os técnico
administrativos em educação, eles NÃO DEVEM PRESTAR NENHUM TIPO DE
CONTRAPARTIDA DE TRABALHO ADMINISTRATIVO.
5 Plano Estratégico e de
Lutas
·
Greve
Geral contra o ajuste fiscal
·
Construir
uma política em relação aos terceirizados
·
Valorização
e fortalecimento dos GTs como órgãos auxiliares da Coordenação com temas
específicos da luta da categoria.
·
Continuar
a luta em defesa das correções das injustiças cometidas no enquadramento dos
aposentados e pensionistas, quando da implantação do PCCTAE (reposicionamento,
cursos para capacitação e qualificação e contagem de tempo serviço no caso das
aposentadorias proporcionais).
·
Lutar
pela maior representação da base em instâncias nacionais como FASUBRA e CNSC.
·
Acompanhar
de forma permanente as questões referentes a assédio, antes, durante e após
todos os movimentos reivindicatórios
·
Caso não haja paridade, continuaremos na campanha do Voto Nulo
·
Campanha para atrair os colegas ingressantes para o sindicato
e para a luta.
·
Implementar cursos de formação política e de capacitação
técnica nas seguintes áreas: formas de opressão; diversidade sexual; relações
raciais; teoria política; história do movimento sindical; história da
construção da carreira dos TAES; Estado, governo e políticas públicas; Higiene
e segurança no trabalho; Sistema e estruturas da educação; Metodologia de
elaboração de projetos e/ou pesquisas; Sociologia do trabalho; Antropologia do
trabalho; Filosofia do trabalho.
6 Moções
v De repúdio à Administração Central da
UFRGS pela forma truculenta como conduziu as negociações com a categoria dos
servidores técnico-administrativos em educação durante a greve nacional da
Fasubra no ano de 2015, principalmente por:
Ø entrar com mandado de reintegração de
posse contra indivíduos, quando da ocupação do CPD;
Ø ter se recusado a discutir os dois
temas priorizados da pauta interna, a saber 30 horas e democratização da gestão
universitária.
Ø ter processado dois
estudantes no dia do ato conjunto de
técnicos e estudantes no Evento do PDI, na
reitoria, além de ter judicializado o movimento
das casas dos estudantes, também na Reitoria.
v De repúdio à política econômica e ao
ajuste fiscal promovido pelo governo Dilma PT/PMDB.
Assinam
este documento: Antonieta
Xavier (Totô) – QUI, Cristiane Heidrich – SECOM, Daniel Moraes - GEO, Diane Tomasi (Dica) ENF, Gabriel Focking - IFCH, Gisela Varnieri (Gisa) – FACED, Marcus Vinícius (Marquito) - PROPG, Marisângela Martins (Nina) – IFCH, Rafael Berbigier - ICBS, Rafael Cecagno - ESEFID, Ricardo Souza - GEO, Romolo Toldo - DEPATRI, Sílvio
Corrêa – CIS/UFRGS.
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
GREVE DE 2015 DURA 131 DIAS
Então vamos lá, vou sentir falta dos velhos companheiros de lutas, vou sentir falta dos jovens companheiros de luta, vou sentir falta dos novos companheiros de luta, vou sentir falta dos que, independente de convicções político partidárias, colocaram a categoria em destaque e construíram esta greve de mais de 120 dias. Não vou sentir falta dos que fazem o discurso fácil, aquele que não educa, não polemiza, dos que constroem seu partido, central, corrente, força ou se constroem individualmente. Mas com certeza, não vou admitir que aqueles que não se dignaram a lutar, que colocaram seus receios, suas acomodações, suas vontades acima dos interesses da categoria venham fazer qualquer manifestação que desabone qualquer grevista ou o acordo que foi possível construir, porque o acordo é do tamanho da nossa luta e se tu não ajudastes na luta, a tua participação foi nenhuma, e, portanto, para ti, qualquer acordo é mais do que mereces receber. Nenhum governo nunca nos deu nada, tudo que conseguimos até hoje, foi com muita luta. Meu respeito à todos que venceram a inércia, os receios e tiveram a coragem de lutar. Um bom retorno às suas atividades e contem com o meu apoio sempre que precisarem.
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Sobre a Assembleia do dia 25/09/2015
Pois então, tenho falado mais em reuniões do CLG do que nas assembleias, mas hoje achei importante fazer uma fala e foi mais ou menos assim:
"Boa tarde a todas e todos, eu tinha escrito algumas coisas para falar e ser objetivo, mas vou ter que improvisar e quando a gente improvisa, pode falar merda. Eu quero começar agradecendo a cada um de vocês que está aqui e participou de pelo menos uma das atividades que nós fizemos nestes 120 dias de greve. Quem me conhece sabe que eu não mando recados, que eu falo na cara e eu não vou aceitar que um colega que não fez greve e nos xingou na atividade de greve que fizemos na creche venha aqui dizer que nós não devemos assinar o acordo e fazer uma nova greve em 2016. Também não vou aceitar críticas ao acordo, pois ele foi o acordo possível porque os colegas não fizeram a greve. Não me venham fazer discurso fácil de unidade, unidade se constrói na prática, na luta. A nossa luta não termina com o fim da greve, temos, pelo menos, dois pontos em que precisamos continuar atuando, 1) 30 horas para todos e 2) Democratização da gestão, pois eu não quero só participar de uma consulta paritária, eu quero e participar das decisões da universidade que eu construo no dia-a-dia. Também tem a questão do retorno ao nosso trabalho, das perseguições, aqui somos fortes, estamos juntos, não podemos esquecer dos colegas no retorno, ninguém deve enfrentar os problemas sozinho. Proponho o seguinte encaminhamento ao CLN: suspensão da greve, manutenção do estado de greve e retomada imediata da greve, caso algum item do acordo não seja cumprido, por exemplo os prazos acordados. Para encerrar vou repetir algo que sempre digo, nós nunca ganhamos nada de nenhum governo, seja PSDB, PT, PSTU, PSOL ou qualquer partido, tudo foi conquistado. Era isso.
"Boa tarde a todas e todos, eu tinha escrito algumas coisas para falar e ser objetivo, mas vou ter que improvisar e quando a gente improvisa, pode falar merda. Eu quero começar agradecendo a cada um de vocês que está aqui e participou de pelo menos uma das atividades que nós fizemos nestes 120 dias de greve. Quem me conhece sabe que eu não mando recados, que eu falo na cara e eu não vou aceitar que um colega que não fez greve e nos xingou na atividade de greve que fizemos na creche venha aqui dizer que nós não devemos assinar o acordo e fazer uma nova greve em 2016. Também não vou aceitar críticas ao acordo, pois ele foi o acordo possível porque os colegas não fizeram a greve. Não me venham fazer discurso fácil de unidade, unidade se constrói na prática, na luta. A nossa luta não termina com o fim da greve, temos, pelo menos, dois pontos em que precisamos continuar atuando, 1) 30 horas para todos e 2) Democratização da gestão, pois eu não quero só participar de uma consulta paritária, eu quero e participar das decisões da universidade que eu construo no dia-a-dia. Também tem a questão do retorno ao nosso trabalho, das perseguições, aqui somos fortes, estamos juntos, não podemos esquecer dos colegas no retorno, ninguém deve enfrentar os problemas sozinho. Proponho o seguinte encaminhamento ao CLN: suspensão da greve, manutenção do estado de greve e retomada imediata da greve, caso algum item do acordo não seja cumprido, por exemplo os prazos acordados. Para encerrar vou repetir algo que sempre digo, nós nunca ganhamos nada de nenhum governo, seja PSDB, PT, PSTU, PSOL ou qualquer partido, tudo foi conquistado. Era isso.
domingo, 20 de setembro de 2015
Eu não bato panela.
Deixei de ser ingênuo na política partidária no primeiro mandato do Lula, fiz campanha para ele todas as vezes que se candidatou para presidente, quando se elegeu esperava uma revolução pelo voto, não rolou, foram tantas alianças que a coisa melhorou, mas muito menos do que eu esperava, distribuíram renda, trouxeram o mais médicos, aumentaram o acesso ao ensino superior através das quotas e da criação dos Institutos Federais, regulamentaram os direitos dos trabalhadores domésticos pelo menos, não resolveram o problema da dívida pública, é verdade, mas o meu salário reajustou legal desde lá, na época do FHC ficamos dez anos sem reajuste. No estado, o Tarso, não pagou o piso do magistério, mas também não parcelou salários, não sucateou os serviços públicos, aliás, teve as contas de 2014 aprovadas pelo TCE, com destaque para os investimentos em saúde e educação. Em 7 meses, o que mudou então, mudou o governador, o partido dele e os da base de apoio, agora tirem suas conclusões. Bom fim de semana aos que recebem e aos que receberam todo seu salário.
Política da ignorância e do ódio
Aí o cara estuda em Universidade Pública por causa da política de quotas, estuda ou trabalha em um Instituto Federal por causa da expansão da rede, conseguiu comprar seu primeiro imóvel por causa do minha casa minha vida, fez ou faz curso universitário graças ao FIES e quer bater panela ou fazer ato junto com quem nunca fez nada para que isto acontecesse, ao contrário, tá indignado com todos estes programas, bueno, faz o seguinte, ao invés de bater panela e participar destes atos, na próxima eleição vota em rico e continua acreditando que eles vão fazer algo por ti.
Sobre os amigos do Face
Uma vez ouvi de uma conhecida que o pai dela dizia a ela: "filha, tu saíste da colônia, mas a colônia não saiu de ti". Analisando várias postagens de "amig@s" aqui do face, deduzo: 1) os que nasceram nos anos 80 e não se importaram em conhecer a real história do Brasil e se informam e formam apenas pela grande imprensa, afirmam verdadeiros absurdos sobre a realidade do país como se verdades fossem e 2) vários deles dizem ter saído do exército, da BM, das classes dominantes mas, na verdade, estas vivências nunca saíram deles. Em breve estarei fazendo mais algumas exclusões. Uma boa noite a todos.
Afinal quem é que luta pela Educação Pública?
Lamentável a atitude da administração central, reitor e vice-reitor, de entrar com ação de reintegração de posse sem, nem ao menos ter conversado conosco, o movimento, sobre o assunto. Além disto, mais uma vez, o Reitor decide nominar alguns representantes do movimento em ações judiciais, assim como já havia feito em 2014, quando do acampamento dos estudantes na Reitoria. Não fica claro o critério utilizado para destacar alguns nomes e nem a intenção ao fazê-lo, mas, pelo menos para mim, que fui um dos 6 citados, se a intenção era me preocupar, ou quem sabe, no raciocínio infantil de alguém, me amedrontar, tenho a imensa alegria de dizer que, me sinto reforçado para continuar lutando pela democratização da gestão da universidade, e de forma muito mais dura, Até que possamos, no mínimo, participar da consulta com paridade, é VOTO NULO neles.#votonuloneles
Sobre a vida e seus rótulos
Dia desses uma colega que é psicóloga me perguntou porque eu alardeava tanto o fato de ser diagnosticado com distúrbio bipolar, eu respondi que era principalmente para as pessoas saberem que é possível se ter uma vida "normal" se a gente se tratar. Eu mesmo levei tempo, sofri e causei sofrimento em pessoas que amei e outras que amarei para sempre, justamente por ter sido diagnosticado tardiamente. A vida não é feita de momentos bons ou momentos ruins, a vida é feita de todos os momentos e só depende de nós que eles se tornem belas lembranças ou experiências que valem a pena serem repetidas ou não.
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
ELEIÇÕES CIS 2014 - Dias 17 e 18/12 - Um pouco de Nós
Dias 17 e 18 de dezembro, teremos eleições para composição da CIS, estamos concorrendo com 10 chapas, compostas por colegas comprometidos com as lutas de todos nós, técnico administrativos em educação e com os avanços necessários ao aperfeiçoamento do PCCTAE. Vou comentar um pouco do porque eu valorizo o fato de estar apoiando estes colegas para a CIS:
Andressa > colega bibliotecária na Odontologia, participou ativamente da greve do ano passado tendo, inclusive, participado do acampamento na esplanada;
Antonieta Xavier > referência na luta em defesa dos servidores técnico administrativos em educação ativos, aposentados e pensionistas, além de ser uma militante intransigente da luta em defesa dos direitos dos LGBTs e foi uma das organizadoras do I Encontro de Aposentados e Pensionistas da Assufrgs, que resultou na Carta de Porto Alegre, que trata de garantir a correção das injustiças que ocorreram quando do enquadramento dos colegas aposentados e pensionistas no PCCTAE;
Celso Alves > compõe a CIS atualmente e tem sido incansável na luta na busca da justiça na correção do enquadramento no PCCTAE, participou ativamente na organização do VI FNCIS e do I FRCIS da Região Sul;
Daniel Escouto > compõe a CIS atualmente e tem sido incansável na luta na busca da justiça na correção do enquadramento no PCCTAE, participou ativamente na organização do VI FNCIS e do I FRCIS da Região Sul, participou como representante da CIS, do GT sobre flexibilização da jornada de trabalho;
Lisandra Vargas > colega arquivista no Arquivo Geral, participou ativamente da greve do ano passado tendo, inclusive, participado do acampamento na esplanada;
Lizette Dias de Castro > colega aposentada, participa ativamente da luta em defesa dos direitos dos aposentados e pensionistas e se interessa pelo PCCTAE, principalmente em função da necessidade de propor alterações necessárias a correção de injustiças no enquadramento no PCCTAE;
Paulo Ceroni > compõe a CIS atualmente e tem sido incansável na luta na busca da justiça na correção do enquadramento no PCCTAE, participou ativamente na organização do VI FNCIS e do I FRCIS da Região Sul, atuou ativamente na redação dos argumentos e na defesa dos mesmos em plenária da Fasubra, para propor as alterações necessárias a corrigir a injustiça ocorrida com os cargos de porteiro, recepcionista, operador de máquina copiadora com relação a exigência de escolaridade para ingresso, que passou a ser ensino médio completo;
Rafael Berbigier > incansável na luta em defesa dos direitos dos técnico administrativos em educação e um estudioso do PCCTAE, tendo participado de vários eventos sobre o PCCTAE, inclusive do VII FNCIS, realizado pela UFRPE e do VIII FNCIS, realizado pelo IFES, com as despesas custeadas pela sua unidade de exercício;
Rafael Cecagno > compõe a CIS atualmente e tem sido incansável na luta na busca da justiça na correção do enquadramento no PCCTAE, teve participação fundamental como representante da CIS, na redação da Carta de Porto Alegre, que trata de garantir a correção das injustiças que ocorreram quando do enquadramento dos colegas aposentados e pensionistas no PCCTAE.
Recebemos várias manifestações de apoio que transcrevemos abaixo:
APOIO À CANDIDATURA SILVIO CORREA E MEMBROS APOIADOS POR ELE
Caros colegas da UFRGS,
Nos dias 17 e 18/12 ocorrerá a eleição para escolha dos novos representantes dos técnico-Administrativos para a Comissão Interna de Supervisão (CIS/PCCTAE). Confiantes na disposição do Silvio Correa na realização de um trabalho comprometido e qualificado na defesa da categoria dos TAEs, em consonância com seu grande conhecimento sobre o PCCTAE, somado com as necessidades democráticas de toda a comunidade universitária, nós, membros da Comissão Interna de Supervisão da Universidade Federal do Paraná DECLARAMOS O NOSSO APOIO A SILVIO CORREA e aos candidatos por ele apoiados. Silvia Chaves (CIS-UFPR)
Como coordenadora de CIS, dou total apoio ao meu colega, companheiro e amigo de CIS Silvio, conhecedor do PCCTAE, vc não só faz parte da CIS da UFRGS, mas parte integrante e fundamental em todas as nossas CISs! Estamos com vc! Obriagada pelo apoio de sempre! Conte comigo! Sempre na luta! Magali Ines Pessini (CIS-IFRS Caxias do Sul)
Carreira é coisa séria. Mexe com sonhos e expectativas das pessoas. Por isso, a carreira precisa ser cuidada por gente séria, que respeita o colega e consegue se colocar no lugar de cada um, vivendo cada sonho e correndo atrás para ajudar a todos no alcance de suas expectativas. Conheço muita gente com essa garra, especialmente a turma da CIS da UFRGS, que vem durante esses quase 10 anos de PCCTAE correndo muito atrás de melhorias para toda a categoria. Se não conseguem grandes avanços em sua Instituição, vão jogando sementes que acabam dando frutos aqui e acolá. Tenho certeza que os companheiros da UFRGS merecem continuar tendo Sílvio e seu grupo à frente da Comissão Interna de Supervisão. Meu total apoio! Luiza de Marillac (UFOP, suplente na CNS)
Quero manifesta meu apoio a candidatura do técnico-administrativo Silvio Roberto Ramos Corrêa à Comissão Interna de Supervisão (CIS) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O processo de escolha de representantes ocorrerá nos dias 17 e 18 de dezembro. Entendemos ser de fundamental importância a escolha de representantes para a CIS, em todos os estados, que dialoguem com os técnico-administrativos e que compreendam a realidade nos diversos setores. Pessoas destemidas e que avancem nas discussões de temas polêmicos e bandeiras antigas. Tendo em vista o histórico de luta deste colega em prol das causas locais a nacionais da categoria, sua integridade de conduta e compromisso com os interesses dos TRABALHADORES, declaramos nossa satisfação com a sua candidatura e indicamos aos colegas do Rio Grande do Sul a eleição de Silvio Roberto. Djalma S. Pereira (CIS-UFCE)
A cis do IFRS apóia o grande Silvio e os que estão c ele nesta caminhada. Ele conhece e se dedica a melhorar nosso PCCTAE e tem propriedade para isso. Colegas da UFRGS, votem para a continuidade na luta, e o Silvio é essa continuidade. Apóio Silvio com convicção!!!! Lilian Crizel (CIS-IFRS Feliz)
Muito obrigado a todos vocês pelo apoio.
Andressa > colega bibliotecária na Odontologia, participou ativamente da greve do ano passado tendo, inclusive, participado do acampamento na esplanada;
Antonieta Xavier > referência na luta em defesa dos servidores técnico administrativos em educação ativos, aposentados e pensionistas, além de ser uma militante intransigente da luta em defesa dos direitos dos LGBTs e foi uma das organizadoras do I Encontro de Aposentados e Pensionistas da Assufrgs, que resultou na Carta de Porto Alegre, que trata de garantir a correção das injustiças que ocorreram quando do enquadramento dos colegas aposentados e pensionistas no PCCTAE;
Celso Alves > compõe a CIS atualmente e tem sido incansável na luta na busca da justiça na correção do enquadramento no PCCTAE, participou ativamente na organização do VI FNCIS e do I FRCIS da Região Sul;
Daniel Escouto > compõe a CIS atualmente e tem sido incansável na luta na busca da justiça na correção do enquadramento no PCCTAE, participou ativamente na organização do VI FNCIS e do I FRCIS da Região Sul, participou como representante da CIS, do GT sobre flexibilização da jornada de trabalho;
Lisandra Vargas > colega arquivista no Arquivo Geral, participou ativamente da greve do ano passado tendo, inclusive, participado do acampamento na esplanada;
Lizette Dias de Castro > colega aposentada, participa ativamente da luta em defesa dos direitos dos aposentados e pensionistas e se interessa pelo PCCTAE, principalmente em função da necessidade de propor alterações necessárias a correção de injustiças no enquadramento no PCCTAE;
Paulo Ceroni > compõe a CIS atualmente e tem sido incansável na luta na busca da justiça na correção do enquadramento no PCCTAE, participou ativamente na organização do VI FNCIS e do I FRCIS da Região Sul, atuou ativamente na redação dos argumentos e na defesa dos mesmos em plenária da Fasubra, para propor as alterações necessárias a corrigir a injustiça ocorrida com os cargos de porteiro, recepcionista, operador de máquina copiadora com relação a exigência de escolaridade para ingresso, que passou a ser ensino médio completo;
Rafael Berbigier > incansável na luta em defesa dos direitos dos técnico administrativos em educação e um estudioso do PCCTAE, tendo participado de vários eventos sobre o PCCTAE, inclusive do VII FNCIS, realizado pela UFRPE e do VIII FNCIS, realizado pelo IFES, com as despesas custeadas pela sua unidade de exercício;
Rafael Cecagno > compõe a CIS atualmente e tem sido incansável na luta na busca da justiça na correção do enquadramento no PCCTAE, teve participação fundamental como representante da CIS, na redação da Carta de Porto Alegre, que trata de garantir a correção das injustiças que ocorreram quando do enquadramento dos colegas aposentados e pensionistas no PCCTAE.
Recebemos várias manifestações de apoio que transcrevemos abaixo:
APOIO À CANDIDATURA SILVIO CORREA E MEMBROS APOIADOS POR ELE
Caros colegas da UFRGS,
Nos dias 17 e 18/12 ocorrerá a eleição para escolha dos novos representantes dos técnico-Administrativos para a Comissão Interna de Supervisão (CIS/PCCTAE). Confiantes na disposição do Silvio Correa na realização de um trabalho comprometido e qualificado na defesa da categoria dos TAEs, em consonância com seu grande conhecimento sobre o PCCTAE, somado com as necessidades democráticas de toda a comunidade universitária, nós, membros da Comissão Interna de Supervisão da Universidade Federal do Paraná DECLARAMOS O NOSSO APOIO A SILVIO CORREA e aos candidatos por ele apoiados. Silvia Chaves (CIS-UFPR)
Como coordenadora de CIS, dou total apoio ao meu colega, companheiro e amigo de CIS Silvio, conhecedor do PCCTAE, vc não só faz parte da CIS da UFRGS, mas parte integrante e fundamental em todas as nossas CISs! Estamos com vc! Obriagada pelo apoio de sempre! Conte comigo! Sempre na luta! Magali Ines Pessini (CIS-IFRS Caxias do Sul)
Carreira é coisa séria. Mexe com sonhos e expectativas das pessoas. Por isso, a carreira precisa ser cuidada por gente séria, que respeita o colega e consegue se colocar no lugar de cada um, vivendo cada sonho e correndo atrás para ajudar a todos no alcance de suas expectativas. Conheço muita gente com essa garra, especialmente a turma da CIS da UFRGS, que vem durante esses quase 10 anos de PCCTAE correndo muito atrás de melhorias para toda a categoria. Se não conseguem grandes avanços em sua Instituição, vão jogando sementes que acabam dando frutos aqui e acolá. Tenho certeza que os companheiros da UFRGS merecem continuar tendo Sílvio e seu grupo à frente da Comissão Interna de Supervisão. Meu total apoio! Luiza de Marillac (UFOP, suplente na CNS)
Todos os técnicos administrativos em educação sabem dos avanços conseguidos, nos últimos anos, no tocante à nossa carreira principalmente com o advento do PCCTAE. Mas também temos a consciência de que o PCCTAE tem suas imperfeições e que temos muito ainda para avançar em melhorias da nossa carreira. Para tanto as CIS e seus membros têm papel fundamental desta missão. Entre estes membros de CIS podemos citar o nome de Silvio Correa, que tem tido participação fundamental na consolidação e luta por melhorias no PCCTAE. Silvio tem importante participação na articulação dos Fóruns Nacionais das CIS além de ser profundo conhecedor das leis que regem nossa carreira. Portanto os membros da CIS-UFRPE gostariam de continuar contando com a cooperação e parceria de outras CIS e em especial do colega Silvio Correa. (CIS-UFRPE)
A cis do IFRS apóia o grande Silvio e os que estão c ele nesta caminhada. Ele conhece e se dedica a melhorar nosso PCCTAE e tem propriedade para isso. Colegas da UFRGS, votem para a continuidade na luta, e o Silvio é essa continuidade. Apóio Silvio com convicção!!!! Lilian Crizel (CIS-IFRS Feliz)
Muito obrigado a todos vocês pelo apoio.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
A DILMA TAMBÉM NÃO ME REPRESENTA, MAS ...
Antes de tudo, deixo claro que, por ser servidor público
federal, trabalhador de Instituição Federal de Ensino, categoria que detém o
menor piso do serviço público, que luta contra a “privatização” dos Hospitais
Universitários, que faz greve todos os anos para garantir reajuste, pois não
temos política salarial e o governo não respeita a data-base; que teve várias
decisões que, inclusive, já haviam transitado em julgado atacadas pelo governo;
a Dilma também não me representaria, mas como tenho dito este país é de todos
os brasileiros e não só do meu umbigo e, portanto, a Dilma representa milhões
de brasileiros que saíram da linha de miséria, que hoje tem o que comer, graças
aos tímidos recursos investidos no Bolsa Família; que tem algum atendimento
médico graças ao Mais Médicos; que estão estudando nas Instituições Federais de
Ensino graças às quotas; que passaram a ter direitos trabalhistas como as
empregadas domésticas e que tem acesso ao sonho “capitalista” da casa própria
através dos parcos recursos investidos no Minha Casa Minha Vida. Eu também não
sei de outro período na história do país com maior número de “compadres” do
governo sendo investigados, denunciados e presos.
Mas isto parece não ter importância para alguns, e pior,
justamente para os que têm as condições necessárias para reconhecer que muito
há para ser feito, que muitos erros e injustiças foram cometidos, que não se
muda uma cultura, uma realidade, através da omissão.
Como cobrar coerência do “povo” se, os que podem ser
coerentes, preferem assumir uma posição perigosamente descompromissada que é a
de colocar em risco os pequenos avanços que aconteceram.
Enquanto a política for encarada como o “meu partido”, o “meu
umbigo”, “o meu país”, enquanto não formos capazes de juntos lutarmos por
mudanças reais da/na sociedade brasileira, nas ruas e nas urnas, eu sempre me
posicionarei de forma clara contra o atraso, o retrocesso e, neste momento,
este posicionamento só é claro e efetivo chamando o voto na Dilma.
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Meu nome é Silvio Corrêa mas poderia ser Silvio Polêmica ou Silvio Coerência ou Silvio Chato de Plantão
Trabalho nesta Universidade desde 13/08/1980, antes disso fui estagiário por aproximadamente 2 anos, portanto lá se vão algo em torno de 36 anos de luta por: respeito profissional, reconhecimento da atividade dos técnico-administrativos em educação como sendo atividade fundamental à UFRGS, aumento da representatividade dos técnico-administrativos em educação nos órgãos deliberativos da UFRGS, possibilidade dos servidores técnico-administrativos em educação serem candidatos a vice-diretores nas unidades universitárias e paridade nos processos de consulta a comunidade.
Ao longo deste tempo, tivemos avanços, garantimos conquistas, que, durante o governo FHC foram atacadas, mas é importante que se diga que nem Lula e nem Dilma mexeram um único dedo para mudar alguma coisa. Ou seja, a luta não é nova, os atores podem ser novos, a cena é antiga.
Mais uma vez começamos a discutir a questão da democratização das relações e decisões na UFRGS, tendo como principal eixo, a questão da paridade na consulta para eleição da lista triplice, pelo Consun, do Reitor, é claro para todos os envolvidos que esta escolha é tática, que o nosso principal problema não consiste em participar de uma consulta em que, na maioria das vezes, o resultado não representa que as decisões do futuro venham a ser democráticas.
Nas unidades de ensino, faculdades e institutos então, o processo é mais insano, pois na grande maioria dos casos não há concorrência, ao contrário, é preciso quase obrigar algum docente a ser candidato, é óbvio que há exceções.
Então, vou reafirmar algumas obviedades:
1. Somente docentes podem ser reitores e vice-reitores:
I - o Reitor e o Vice-Reitor de universidade federal serão nomeados pelo Presidente da República e escolhidos entre professores dos dois níveis mais elevados da carreira ou que possuam título de doutor, cujos nomes figurem em listas tríplices organizadas pelo respectivo colegiado máximo, ou outro colegiado que o englobe, instituído especificamente para este fim, sendo a votação uninominal; (Redação dada pela Lei nº 9.192, de 1995)
II - os colegiados a que se refere o inciso anterior, constituídos de representantes dos diversos segmentos da comunidade universitária e da sociedade, observarão o mínimo de setenta por cento de membros do corpo docente no total de sua composição; (Redação dada pela Lei nº 9.192, de 1995)
III - em caso de consulta prévia à comunidade universitária, nos termos estabelecidos pelo colegiado máximo da instituição, prevalecerão a votação uninominal e o peso de setenta por cento para a manifestação do pessoal docente em relação à das demais categorias; (Redação dada pela Lei nº 9.192, de 1995)
2. Os diretores também só podem ser docentes:
IV - os Diretores de unidades universitárias federais serão nomeados pelo Reitor, observados os mesmos procedimentos dos incisos anteriores; (Redação dada pela Lei nº 9.192, de 1995)
Na UFRGS, o Estatuto prevê no art. 12, como uma das competências do CONSUN:
XVI - promover, na forma da lei, com a presença de pelo menos 2/3 (dois terços) dos Conselheiros, o processo de escolha do Reitor e do Vice-Reitor, que incluirá consulta à comunidade universitária;
Para os diretores também há previsão no art. 48 do Regimento Geral, como uma das competências do Conselho de Unidade:
VII - promover, na forma da lei, com a presença de pelo menos 2/3 (dois terços) da
totalidade dos seus membros, o processo de escolha do Diretor e do Vice-Diretor, que incluirá consulta à sua comunidade;
Na poderosa UFRGS, já tivemos pelo menos duas experiências interessantes quando se trata de candidatos a Reitores, já tivemos Reitor sem nunca ter sido eleito para ser reitor; já tivemos Reitor que assinou documento dizendo que só assumiria se fosse o primeiro da lista, foi o terceiro, assumiu e depois abandonou para assumir outro cargo, em órgão de fomento.
Portanto esta é uma luta dos que querem participar, em pé de igualdade das decisões da UFRGS contra os que detem o poder de decisão. Não nego que há entre os docentes, os que consideram, pelas mais diversas razões, que a paridade é um passo importante para uma questão maior que é, ou deveria ser, aproximar cada vez mais a poderosa UFRGS do poderoso povo brasileiro.
Ao longo deste tempo, tivemos avanços, garantimos conquistas, que, durante o governo FHC foram atacadas, mas é importante que se diga que nem Lula e nem Dilma mexeram um único dedo para mudar alguma coisa. Ou seja, a luta não é nova, os atores podem ser novos, a cena é antiga.
Mais uma vez começamos a discutir a questão da democratização das relações e decisões na UFRGS, tendo como principal eixo, a questão da paridade na consulta para eleição da lista triplice, pelo Consun, do Reitor, é claro para todos os envolvidos que esta escolha é tática, que o nosso principal problema não consiste em participar de uma consulta em que, na maioria das vezes, o resultado não representa que as decisões do futuro venham a ser democráticas.
Nas unidades de ensino, faculdades e institutos então, o processo é mais insano, pois na grande maioria dos casos não há concorrência, ao contrário, é preciso quase obrigar algum docente a ser candidato, é óbvio que há exceções.
Então, vou reafirmar algumas obviedades:
1. Somente docentes podem ser reitores e vice-reitores:
I - o Reitor e o Vice-Reitor de universidade federal serão nomeados pelo Presidente da República e escolhidos entre professores dos dois níveis mais elevados da carreira ou que possuam título de doutor, cujos nomes figurem em listas tríplices organizadas pelo respectivo colegiado máximo, ou outro colegiado que o englobe, instituído especificamente para este fim, sendo a votação uninominal; (Redação dada pela Lei nº 9.192, de 1995)
II - os colegiados a que se refere o inciso anterior, constituídos de representantes dos diversos segmentos da comunidade universitária e da sociedade, observarão o mínimo de setenta por cento de membros do corpo docente no total de sua composição; (Redação dada pela Lei nº 9.192, de 1995)
III - em caso de consulta prévia à comunidade universitária, nos termos estabelecidos pelo colegiado máximo da instituição, prevalecerão a votação uninominal e o peso de setenta por cento para a manifestação do pessoal docente em relação à das demais categorias; (Redação dada pela Lei nº 9.192, de 1995)
2. Os diretores também só podem ser docentes:
IV - os Diretores de unidades universitárias federais serão nomeados pelo Reitor, observados os mesmos procedimentos dos incisos anteriores; (Redação dada pela Lei nº 9.192, de 1995)
Na UFRGS, o Estatuto prevê no art. 12, como uma das competências do CONSUN:
XVI - promover, na forma da lei, com a presença de pelo menos 2/3 (dois terços) dos Conselheiros, o processo de escolha do Reitor e do Vice-Reitor, que incluirá consulta à comunidade universitária;
Para os diretores também há previsão no art. 48 do Regimento Geral, como uma das competências do Conselho de Unidade:
VII - promover, na forma da lei, com a presença de pelo menos 2/3 (dois terços) da
totalidade dos seus membros, o processo de escolha do Diretor e do Vice-Diretor, que incluirá consulta à sua comunidade;
Na poderosa UFRGS, já tivemos pelo menos duas experiências interessantes quando se trata de candidatos a Reitores, já tivemos Reitor sem nunca ter sido eleito para ser reitor; já tivemos Reitor que assinou documento dizendo que só assumiria se fosse o primeiro da lista, foi o terceiro, assumiu e depois abandonou para assumir outro cargo, em órgão de fomento.
Portanto esta é uma luta dos que querem participar, em pé de igualdade das decisões da UFRGS contra os que detem o poder de decisão. Não nego que há entre os docentes, os que consideram, pelas mais diversas razões, que a paridade é um passo importante para uma questão maior que é, ou deveria ser, aproximar cada vez mais a poderosa UFRGS do poderoso povo brasileiro.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
AS VEZES DÁ VONTADE DE PARTIR PARA A IGNORÂNCIA
Todos os colegas que estavam na UFRGS em 2005, quando houve o enquadramentos dos servidores técnico administrativos em educação no Plano de Carreira dos Cargos Técnico Administrativos em Educação - PCCTAE, passaram pelo processo e provavelmente se lembrarão dos fatos que passo a narrar:
Neste ano de 2014, após mais uma reunião da CIS com o Reitor, Vice-Reitor e Pró-Reitor de Gestão de Pessoas conseguimos sensibilizar os membros da administração central para a necessidade de resolvermos um assunto que se arrasta no CONSUN e na vida de todos os envolvidos, há mais de oito anos e o reitor decidiu nome um Grupo de Trabalho composto por dois representantes da CIS, um representante técnico administrativo em educação no CONSUN e quatro representantes da PROGESP, entre elas a Vice Pró-Reitora, presidente do GT.
Após algumas reuniões acordamos, de forma consensual, que iriamos trabalhar reconhecendo os programas de capacitação formais e de fato, implementados na UFRGS, desta forma, seria possível reconhecer todas as capacitações realizadas na UFRGS. Também seria possível reconhecer todas as capacitações realizadas em uma mesma instituição. Os trabalhos transcorreram de forma tranquila e em um ritmo de parceria que nos levava a acreditar que, finalmente, após oito anos, faríamos justiça.
Na última reunião fomos surpreendidos pela informação da presidente do GT de que, a despeito da qualidade do trabalho que estávamos realizando, da justeza do mesmo, ela, como presidente do GT não poderia encaminhar o resultado da forma como foi trabalhado, pois ele havia se tornado "um novo enquadramento" e esta não era a finalidade do GT.
Neste momento, os trabalhos estão suspensos, aguardando reunião com o reitor e com o vice-reitor para solicitar um posicionamento sobre o assunto.
Agora, me digam, dá ou não dá vontade de partir para a ignorância?
QUEM SABE NÃO ESTÁ NA HORA DE JUNTARMOS OS INJUSTIÇADOS E BUSCARMOS TAL POSICIONAMENTO.
- O enquadramento em 2005 se deu em função do tempo de serviço público federal para ativos, aposentados e pensionistas, os aposentados foram muito prejudicados com a adoção deste critério, pois vários haviam se aposentado com o reconhecimento de tempos de trabalho na iniciativa privada e nas outras esferas do serviço público, estadual e municipal, além da contagem do chamado tempo ficto, por exemplo, licenças prêmio contadas em dobro;
- Em 2006, foi realizado um enquadramento por capacitação, este enquadramento foi conduzido por uma Comissão de Enquadramento composta por vários colegas que trabalhou, em um primeiro momento, recebendo os certificados de capacitação de todos os servidores técnico-administrativos em Educação, já no inicio dos trabalhos a coisa começou mal, pois não haviam critérios claros e homogêneos sobre quais seriam os certificados aceitos e aí aconteceu de tudo, com alguns membros da comissão recebendo todos os documentos apresentados, e outros selecionando por critérios pessoais quais seriam os documentos aceitos ou não, ou seja, o mesmo documento foi aceito por uns e recusado por outros; outra falha na logística, foi que a comissão mudou seu local de funcionamento algumas vezes e os documentos foram transportados, em caixas de papelão, para lá e para cá;
- Depois, a Comissão de Enquadramento passou a fazer a análise dos documentos recebidos a fim de realizar a validação dos mesmos junto ao MEC;
- Esta Comissão foi incapaz de reconhecer o histórico de capacitação dos colegas, tendo feito a opção de, inclusive, denunciar a Pró Reitoria de RH à época ao MEC, quando a mesma emitiu certificado reconhecendo este histórico;
- Esta Comissão que não reconheceu um certificado expedido pela área de recursos humanos, reconheceu um certificado semelhante expedido pelo diretor da Escola de Comércio, ou seja, foram usados claramente, dois pesos e duas medidas;
- Esta Comissão, que no final do processo, na fase de recursos, acabou se transformando em uma comissão de duas pessoas, ou seja, a legitimidade destas duas pessoas se dava apenas pela legalidade, já que a portaria que havia designado a Comissão de Enquadramento nunca foi revogada, mas era evidente a total falta de legitimidade política para que estas duas pessoas continuassem decidindo a vida dos colegas.
Neste ano de 2014, após mais uma reunião da CIS com o Reitor, Vice-Reitor e Pró-Reitor de Gestão de Pessoas conseguimos sensibilizar os membros da administração central para a necessidade de resolvermos um assunto que se arrasta no CONSUN e na vida de todos os envolvidos, há mais de oito anos e o reitor decidiu nome um Grupo de Trabalho composto por dois representantes da CIS, um representante técnico administrativo em educação no CONSUN e quatro representantes da PROGESP, entre elas a Vice Pró-Reitora, presidente do GT.
Após algumas reuniões acordamos, de forma consensual, que iriamos trabalhar reconhecendo os programas de capacitação formais e de fato, implementados na UFRGS, desta forma, seria possível reconhecer todas as capacitações realizadas na UFRGS. Também seria possível reconhecer todas as capacitações realizadas em uma mesma instituição. Os trabalhos transcorreram de forma tranquila e em um ritmo de parceria que nos levava a acreditar que, finalmente, após oito anos, faríamos justiça.
Na última reunião fomos surpreendidos pela informação da presidente do GT de que, a despeito da qualidade do trabalho que estávamos realizando, da justeza do mesmo, ela, como presidente do GT não poderia encaminhar o resultado da forma como foi trabalhado, pois ele havia se tornado "um novo enquadramento" e esta não era a finalidade do GT.
Neste momento, os trabalhos estão suspensos, aguardando reunião com o reitor e com o vice-reitor para solicitar um posicionamento sobre o assunto.
Agora, me digam, dá ou não dá vontade de partir para a ignorância?
QUEM SABE NÃO ESTÁ NA HORA DE JUNTARMOS OS INJUSTIÇADOS E BUSCARMOS TAL POSICIONAMENTO.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO, O PRÓXIMO PASSO:
Terminada a tarefa de elaborar uma proposta de flexibilização da jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos em educação da UFRGS, com a entrega ao Reitor das duas propostas de documentos, uma decisão do CONSUN e uma portaria do Reitor, para regulamentar a flexibilização, resta o questionamento, e agora, qual o nosso próximo passo?
Ninguém me perguntou, mas eu afirmo, "deixemos as coisas assim como estão", por que? Porque:
- Quem sabe seja pressionar para que as propostas sejam logo aprovadas;
- quem sabe seja lutar pela implementação imediata da flexibilização;
- quem sabe, deixemos as coisas assim como estão.
Ninguém me perguntou, mas eu afirmo, "deixemos as coisas assim como estão", por que? Porque:
- só estamos discutindo este assunto porque o ponto biométrico paira sobre as nossas cabeças, se o ponto não rolar é melhor não "bulir" com a flexibilização;
- flexibilização da jornada de trabalho NÃO É IGUAL a campanha histórica da Fasubra de 30 horas semanais, a flexibilização é para alguns, as 30 horas seriam para TODOS, a flexibilização é jurídica, burocrática, as 30 horas são políticas.
Corremos o risco real de ao acelerarmos a implantação da flexibilização, acelerarmos a cobrança pelos órgãos de fiscalização e, por consequência, a implantação do ponto biométrico.
Vamos continuar na luta pelas 30 horas para todos e deixar um pouco de lado a flexibilização da jornada.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
VENHO ME JUNTAR A VOCÊS
Venho me juntar a vocês que perderam seus filhos, filhas, pais, mães, irmãos, irmãs, netos, netas, sobrinhos, sobrinhas, amigos e amigas na luta contra a ditadura neste “nosso” Brasil;
Venho me juntar a vocês que foram vítimas da violência de um estado de exceção;
Venho me juntar a vocês que mesmo vivendo este período, não tiveram a coragem necessária ou a capacidade de interpretar o momento que se vivia e, simplesmente, continuaram tocando a vida;
Venho me juntar a vocês que acham natural a violência policial contra manifestantes dos movimentos sociais e se acostumaram a ver políticos condenados continuando a exercerem seus mandatos, se acostumaram a ver bandidos confessos e condenados cumprindo penas irrisórias;
Venho me juntar a vocês que na comodidade de suas vidas, se acostumaram a buscar alternativas para a educação desvalorizada, a saúde com suas longas filas, os transportes com suas passagens caras e sempre lotados, os políticos corporativos;
Venho me juntar a vocês que não participam das associações de bairros, dos sindicatos, dos movimentos sociais, que lutam para melhorar as condições de vida e trabalhos de todos;
Venho me juntar a vocês que mesmo não lutando, usufruem das vitórias destes movimentos;
Venho me juntar a vocês que hoje ficam preocupados em casa, esperando seus filhos, filhas, pais, mães, irmãos, irmãs, netos, netas, sobrinhos, sobrinhas, amigos e amigas, que continuam nas lutas, e acompanham pela grande mídia notícias mentirosas e tendenciosas sobre estas lutas;
Venho me juntar a todos vocês e agradecer aos jovens deste país, pela coragem de continuar na luta e nos servirem de exemplo, no dia a dia, de que só a união dos que acreditam que é possível mudar, faz com que as mudanças ocorram.
Venho me juntar a vocês que foram vítimas da violência de um estado de exceção;
Venho me juntar a vocês que mesmo vivendo este período, não tiveram a coragem necessária ou a capacidade de interpretar o momento que se vivia e, simplesmente, continuaram tocando a vida;
Venho me juntar a vocês que acham natural a violência policial contra manifestantes dos movimentos sociais e se acostumaram a ver políticos condenados continuando a exercerem seus mandatos, se acostumaram a ver bandidos confessos e condenados cumprindo penas irrisórias;
Venho me juntar a vocês que na comodidade de suas vidas, se acostumaram a buscar alternativas para a educação desvalorizada, a saúde com suas longas filas, os transportes com suas passagens caras e sempre lotados, os políticos corporativos;
Venho me juntar a vocês que não participam das associações de bairros, dos sindicatos, dos movimentos sociais, que lutam para melhorar as condições de vida e trabalhos de todos;
Venho me juntar a vocês que mesmo não lutando, usufruem das vitórias destes movimentos;
Venho me juntar a vocês que hoje ficam preocupados em casa, esperando seus filhos, filhas, pais, mães, irmãos, irmãs, netos, netas, sobrinhos, sobrinhas, amigos e amigas, que continuam nas lutas, e acompanham pela grande mídia notícias mentirosas e tendenciosas sobre estas lutas;
Venho me juntar a todos vocês e agradecer aos jovens deste país, pela coragem de continuar na luta e nos servirem de exemplo, no dia a dia, de que só a união dos que acreditam que é possível mudar, faz com que as mudanças ocorram.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
O trabalho enobrece o homem, será?
Este papo de que o trabalho enobrece o homem, serve bem para justificar todos os fazeres em que o trabalhador exerce atividades mal remuneradas, em que sofre assédio moral e sexual, em que trabalha em péssimas condições físicas , sem direito a feriados e fins de semana com a família, enfim em todo o fazer em que o trabalhador é explorado.
O que enobrece o homem é saúde, lazer, educação, moradia de qualidade.
O que enobrece o homem é viver em uma sociedade de chances iguais, em que todos tenham as mesmas condições de escolher o que querem estudar e no que querem trabalhar.
O que enobrece o homem é poder viver sua vida da forma que ele escolher e não da única forma a que está condenado ao nascer.
É claro que existem exceções, mas é isto mesmo, exceções.
Enfim, viva o dia de todos os trabalhadores e que mais do que um momento de descanso seja um momento de reflexão, de questionamento e de engajamento na luta por uma sociedade mais igualitária.
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