sexta-feira, 16 de março de 2012

RELATO DA REUNIÃO DO CONSUN DE HOJE, 16/03/2012

     Um dos pontos da pauta do Conselho Universitário hoje era uma proposta de alteração do Regimento Eleitoral para as eleições dos representantes dos servidores técnico-administrativos e docentes, uma modificação aparentemente singela mas que, em si só, já encerrava uma intencionalidade que era a de oportunizar aos docentes chamados de temporários a possibilidade de participarem do processo na condição de eleitores, como já acontecia com os professores substitutos. Confesso minha ignorância sobre quem são os docentes temporários.
     Bueno, mas esta não era e não foi a principal polêmica deste ponto, o Neco, a Berna, eu e, pasmem, o Bruno nos posicionamos pela volta da possibilidade de votarmos em até nove (9) candidatos para o Consun, já que dispomos de nove (9) vagas para representantes. Tivemos manifestações de apoio de alguns estudantes, os que são vinculados ao DCE, e de alguns professores, mas também houveram várias manifestações de professores dizendo que a forma adotada hoje era mais democrática, inclusive com o Pantelis, que disse ser de origem grega, dizendo que esta forma era a forma grega, com o Vice-Reitor acusando a Assufrgs e a Adufrgs de usarem a máquina contra os "solitários" candidatos e culminando com uma manifestação do Prof. Lamb, citando um nobel de economia que garantia que a forma atual era a mais democrática, é importante frisar que ele disse que "não estou opinando, apenas esclarecendo", a partir daí encaminhada a votação tivemos dezesseis (16) votos favoráveis a volta da regra antiga, computados aí os votos da Berna, da Alice, do Neco, da Angélica, da Rebeca, do Bruno e o meu; trinta e quatro (34) votos pela manutenção da regra atual e, pasmem uma (1)  abstenção do Edilson.
     Agora nos resta apenas uma estratégia, para garantirmos que estejam nos representando colegas realmente interessados em defender o nosso papel e importância na construção diária da Ufrgs como a terceira maior universidade da América Latina e Central, atrá apenas da USP e de uma universidade mexicana, conforme anunciado pelo Reitor. Temos que lançar, ou apoiar duas nominatas que contenham cinco (5) chapas uma e quatro (4) chapas a outra, pois, caso contrário, corremos o sério risco da nominata articulada pela administração central e pelos assessores ser maioria. Não podemos dividir os nossos votos.
     Sinceramente, alguém acredita que é possível defender interesses contrários ou diferentes dos da administração central estando vinculado a ela ou aos diretores que a apoiam, eu não acredito.    

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