Nos dias 16, 17 e 18 de março de 2012 estivemos reunidos para discutir os rumos e posicionamentos da Chapa na gestão da Assufrgs, nas eleições de representantes para o CONSUN e CEPE, Conselho de Delegados e frente ao Confasubra. Por questões óbvias, não divulgo aqui tudo o que foi tratado, mas aproveito para publicar o Manifesto da Chapa 1 - A Categoria em Primeiro Lugar, sobre a posição a ser defendida no CONFASUBRA.
POR UMA FASUBRA UNIDA NA DEFESA DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO E INDEPENDENTE DE GOVERNOS E PARTIDOS, MUDA FASUBRA JÁ.
Nós, integrantes e apoiadores da Chapa 1 - A CATEGORIA EM PRIMEIRO LUGAR, simpatizantes de várias das Teses que serão debatidas no Confasubra, por entendermos:
1) Que o momento internacional de ataque aos direitos dos trabalhadores e ao próprio emprego, independente do partido que esteja no governo, seja liberal, neoliberal ou socialista, acena com cenário semelhante a ser adotado pelo governo Dilma;
2) que no Brasil, desde a época de FHC, com uma pequena interrupção durante o segundo mandato do governo Lula e agora no governo Dilma, o governo tem tratado os servidores públicos e, principalmente os trabalhadores em educação, mais uma vez, como os vilões da crise, não recebendo os trabalhadores para negociar, ou, o que é pior, marcando, desmarcando e remarcando reuniões que, quando ocorrem, não trazem nenhum avanço efetivo nas negociações, tanto do ponto de vista de salários quanto de benefícios, condições de trabalho, capacitação e desenvolvimento na carreira;
3) que graças a esta política de retirada de direitos e desvalorização dos servidores públicos, continuamos sendo a categoria com menor piso e teto salarial do serviço público;
4) que as pequenas e modestas modificações propostas em nossa "carreira" pela Fasubra, ainda que aprovadas, não irão corrigir todas as injustiças geradas a partir da implantação do PCCTAE, por exemplo: o injusto enquadramento dos aposentados, a desastrosa alocação dos cargos nas classes e a aplicação e os percentuais de incentivo à qualificação;
5) que a luta pelo fim da terceirização, com a volta dos cargos extintos e em extinção, com imediata abertura de concurso público e a melhoria nas condições de trabalho dos atuais trabalhadores terceirizados é essencial a sobrevivência da própria federação.
Concordamos que a única maneira de fazermos frente ao ataque do governo, é estarmos unidos, priorizando nas relações com o governo: nossa carreira, as relações e as condições de trabalho, o salário, a aposentadoria, ou seja, priorizando o próprio trabalhador em educação.
Por acreditarmos nesta unidade, abdicamos de nossas posições pessoais e de teses para defender a unidade das forças de esquerda que construíram juntas a última greve nacional da categoria, lutando inclusive contra parte da Direção Nacional da Fasubra que defendeu os interesses do governo e boicotou nossa greve.
Neste sentido propomos a realização de uma plenária destas forças no Confasubra, para a construção de uma Chapa que unifique os que lutam.
Só com essa unidade seremos capazes de devolver a Fasubra aos que lutam.
Sua presença é fundamental para construir esta mudança, participe das assembléias.
MUDA FASUBRA JÁ.
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