Fóssil de dinossauro gaúcho com 228 milhões de anos é encontrado
Animal foi classificado como um parente próximo dos saurópodes.
Restos da espécie 'P. barberenai' foram achadas por brasileiro em 2004.
O nome do dinossauro dá pistas sobre o local onde habitava: Pampadromaeus barberenai. A primeira parte significa "corredor dos pampas". A segunda é uma homenagem ao paleontólogo Mário Costa Barberena.
Em entrevista ao G1, o descobridor conta que o fóssil corresponde a ossos de apenas um único indivíduo. "Parece um dinossauro que morreu há apenas meses", vibra Cabreira. "Nós temos praticamente todo o crânio, vértebras, ossos dos membros."
Os restos mortais do P. barberenai podem ser um dos mais conservados do mundo. "Os ossos não sofreram alterações de volume, comuns durante fossilizações", diz o paleontólogo da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas, no Rio Grande do Sul.
Falei em "bela" homenagem no título, porque convenhamos, o bicho era feio, mas, ao mesmo tempo, eu que tive a honra de trabalhar com o Barberena no Instituto de Geociências, quando fiquei estigmatizado como brigão e encrenqueiro, o Barberena me convidou para trabalhar com ele, sei o quanto ele, que já homenageou várias pessoas ao batizar novos animais, inclusive o saudos técnico-administrativos em educação, Valdor Ochagávia, deve estar feliz com a lembrança do pesquisador da Ulbra. Aliás, falando em lembrança, ainda não entendi porque até hoje o Instituto de Geociências, da Ufrgs, não propôs a concessão do título de professor emérito ao Barberena.
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