terça-feira, 26 de julho de 2011
EIS AÍ UM "FATO NOVO", SERÁ?
Demonstrando mais uma vez o desrepeito, a truculência e o autoritarismo com que trata os trabalhadores públicos federais, em especial os das universidades brasileiras, em greve desde o dia 06/06/2011, o governo do PT exercido pela presidente Dilma, enquanto o Duvanier estará, de 25 a 31 de julho, na Itália participando do "Works Manual da OIT sobre Prevenção e Resolução de Conflitos de Trabalho Público", ou seja, enquanto o pseudo-negociador do governo viaja para participar de discussão sobre Resolução de Conflitos, o governo simplesmente ameaça os trabalhadores com o pedido de decretação da ilegalidade da greve, conforme consta do sitio da AGU. Tenho me furtado de manifestar opinião pessoal neste blog, mas, neste caso, solicito licença aos colegas. Tenho me manifestado em todas as assembléias dizendo que:"até agora nada mudou, nem no sentido do governo apresentar proposta concreta que atenda as nossa reivindicações, nem no sentido de nos punir de alguma forma" e disse também: "a greve deve durar até que arranquemos alguma coisa do governo ou que ele nos arranque alguma coisa". Estamos chegando em um momento crucial da nossa luta, a despeito de termos tomado todas as precauções necessárias para que pudéssemos enfrentar medida desta natureza por parte do governo, sabemos que o poder judiciário do nosso país não é imparcial e nem sequer autonomo quando se trata de analisar assuntos de interesse do executivo. Sendo assim, devemos avaliar sem paixão, se temos força suficiente para manter esta luta contra um governo que se diz democrático, apoiado por vários colegas a nível nacional e local, mas que se utiliza de mecanismo que, como eles gostam de dizer: "nunca antes na história deste país" foi utilizado em tão curto espaço de duração de uma greve, a judicialização do movimento. É fundamental salientar que entrar com uma petição não é a mesma coisa que ser julgado pelo Superior Tribunal Federal e portanto NÃO EXISTE NENHUMA DETERMINAÇÃO LEGAL AINDA SOBRE A NOSSA GREVE, a hora é de nos unirmos e mantermos forte a greve.
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